quinta-feira, 23 de junho de 2011

PROTESTO CONTRA A DEFORMAÇÃO DA REFORMA PROTESTANTE

A frase DEFORMANDO A REFORMA brotou em minha mente há alguns dias atrás. Que reforma. Aquela que fez com que nossas vidas fossem transformadas e salvas,
Isso mesmo, eu me refiro à Reforma Protestante!
Quer um exemplo que me respalde a crer que o protestantismo (Reforma) está sendo deformado? Atente para a seguinte característica da pré-reforma: A venda de indugência, ou seja; a comercialização da salvação, cura, prosperidade, etc.
Esse foi o principal motivo para que Lutero se destacasse dos demais religiosos, intuindo a libertação dos cristãos, que eram massacrados pela ignorância à Palavra. A igreja (clero) enriquecia a custa da falta de conhecimento das pessoas, pois não tinham acesso às escrituras pelo fato de as mesmas não terem, maldosamente, sido traduzidas para o idioma nativo.
Se Martin Lutero não tivesse se levantado como opositor à covardia que era feita aos cristãos (na maioria, camponeses); se ele não tivesse exteriorizado a sua revolta ante as mentiras eclesiásticas, que eram praticadas pelos líderes religiosos, as escrituras teriam permanecido sob o domínio de Roma, e, conseqüentemente, passaríamos por momentos de privação à tudo aquilo que Jesus conquistou prá nós na cruz do calvário, pois não saberíamos como fazer para sermos libertos e salvos por intermédio Dele.
Martin Lutero doou muitos anos de sua vida para que a bíblia fosse traduzida e, por conta disso, compreendida por seus leitores. Através da tradução da bíblia, a liberdade advinda da Palavra esteve ao alcance daqueles que outrora haviam sido enganados devido à falta de conhecimento da mesma. Pessoas pagaram com a vida o preço dessa liberdade que hoje temos. Mas, essas mesmas pessoas foram salvas, pelo fato de terem aprendido que os “produtos” que outrora lhes eram vendidos, na verdade faziam parte da graça que de Deus recebemos. Eles conheceram a verdade e por ela foram libertos.
Ao fazer o resumo do resumo da reforma luterana, eu tenho um objetivo: Chamar a tua atenção para a deformação de uma reforma.
Queridos, estão vendendo “produtos” da pré-reforma na pós-reforma. Entende? Não? Deixe-me ser mais claro! Quais eram esses “produtos”? Cura, prosperidade, libertação... Correto? Seria loucura minha se eu dissesse que esse comércio está a pleno vapor dentro de algumas igrejas evangélicas? Sabe qual é a diferença entre a comercialização desses “produtos” durante o passar dos anos? É que antes da reforma o povo os comprava por ignorância à Palavra, e hoje o povo compra por persuasão humana, e por uma voluntária falta de conhecimento das escrituras. Sabe o que falta a muitos “consumidores” hoje? A atitude dos crentes de Beréia, que examinavam tudo aquilo que Paulo lhes pregava.
Sabe qual é a impressão que tenho em relação a algumas coisas que vejo no nosso meio? Que muitos homens de Deus estão se especializando em vendas, para que ao fim de cada sermão uma venda seja bem sucedida. Você tem idéia dos “produtos” que estão sendo vendidos? Os mesmos que impulsionaram Lutero a emergir de dentro da igreja romana rumo a Grande Reforma.
Você, caro leitor, tem todo o direito de discordar das palavras proferidas nessa meditação, mas saiba, estou sendo fiel às minhas convicções. Posso estar equivocado? Sim. Mas, não me omito! Fique na paz!

sábado, 4 de junho de 2011

SENDO DONO DA PALAVRA

Para que nos tornemos dono de algo, necessário é que ajamos de alguma forma antes. Seja herdando, comprando ou trocando; uma ação é primordial para que nos tornemos dono de algo: Tomar posse.
Podemos herdar algo, comprar ou trocar algo; se não tomarmos posse, se não agirmos como donos, nos auto-saqueamos... É como se entregássemos a outrem aquilo que é nosso, melhor dizendo, é como se abdicássemos de usufruir de um bem. Você conhece alguém que herdou, comprou ou trocou algo, e que não dá valor a esse algo? Eu conheço! Funciona dessa forma; é impossível usufruir de um bem sem que antes nos apossemos dele, e posse aponta para interesse, reconhecimento e valorização. Aquilo que não valorizamos em nossas vidas, sai dela.
O cerne dessa meditação é algo primordial para que vivamos abundantemente nessa terra segundo a vontade de Deus prá nós: A Palavra.
Tendo como base a atitude do profeta Elias diante de Acabe, quando na ocasião ele disse que não cairia do céu nem chuva nem orvalho senão segundo sua palavra, eu gostaria de expressar e compartilhar o meu parecer acerca de Jo 15:7 que nos diz:

Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.

Repare que não basta estarmos em Jesus, Suas palavras devem estar em nós!
Às vezes me pego meditando sobre o fato de não ter conseguido ainda coisas que peço a Deus. Qual seria o motivo da demora... Seria tão-somente o fato de não ser o tempo de Dele ou pelo fato de Suas palavras não estarem em mim?
Estar em Deus sem que Suas palavras estejam em nós é hipocrisia (religiosidade), sabe por quê? A ausência da palavra em nós aponta para desobediência... A desobediência aponta para a desvalorização... E a desvalorização de algo, tende a fazer com que esse algo saia de nossas vidas. Estamos falando da Palavra de Deus, e falar Dela é falar de cura, libertação, prosperidade, autoridade e etc... O que seria de nós, enquanto servos de Deus, se não tivéssemos sido curados e libertos por Jesus mediante Sua Palavra? Paremos e reparemos nossas vidas hoje, é melhor ou pior do que outrora? Já imaginou nossas vidas hoje sem a direção advinda da Palavra?Aceitaríamos em nós a doença, a escravidão, a miséria e a ignomínia em todas as suas instâncias. Sabe quando corremos o risco de que isso aconteça conosco? Quando não nos permitimos ser hospedeiros, retentores e donos da Palavra. Dono da Palavra? É.
Vamos analisar a atitude de Elias diante de Acabe? (1 Rs 17:1)

Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.

Elias diz: “Segundo a minha palavra”. Ele era o quê? Profeta. Qual a função do profeta? Falar o que Deus manda. Logo, um profeta não fala por si, mas por Deus.
Pois bem, no início dessa mensagem eu mencionei que para sermos donos de algo, temos que primeiro nos apossarmos, correto?
Elias era profeta e profeta fala o que Deus manda! Quando o profeta Elias disse que não choveria senão segundo a sua palavra, estaria ele falando por si ou por Deus? Por Deus. Mas, se ele falava por Deus, por qual motivo ele disse “senão por minha palavra”? Pelo fato de não haver mais distinção entre a sua palavra e a Palavra de Deus, ou seja; Elias havia tomado posse da palavra, a palavra estava nele (lembra de Jo15:7 ?). Existia uma perfeita simetria na vida de Elias, a saber; ele estava em Deus e Deus estava nele, em suma; o poder de Deus estava operando nele (Ef 3:20).
Analisemos pois, se a demora na realização daquilo que temos pedido a Deus ou se a não concretização das palavras que saem de nossas bocas, entre outras coisas, não estão relacionadas com uma necessidade de mudança de comportamento ou mentalidade (Rm 12:2). Peçamos ao Espírito Santo o diagnóstico daquilo que temos sido diante de Deus... Fazendo assim, certamente experimentaremos da plenitude do Senhor em tudo o que fizermos mediante ao reconhecimento e arrependimento acerca do que Ele nos mostrar, e teremos com isso o caminho livre para, simetricamente, cumprirmos Jo 15:7, a saber; estarmos em Deus e Ele em nós.

A PERFEITA IMPERFEIÇÃO

 De repente me bateu um constrangimento... Comecei a meditar na atitude de Deus em comprar aquilo que para o mundo não tinha nenhum valor, p...