domingo, 28 de outubro de 2012

É PRECISO TER CORAGEM!



   A transição pela qual toda alma deve ser submetida (da inclinação carnal à espiritual) por meio da atuação do Espírito Santo é tensa; dá vontade de parar; dá vontade de desistir; dá vontade de “chutar o pau da barraca” (às vezes até prá fazer isso falta força). Será que sou só eu quem encontro essas dificuldades? Acho que não! Tudo isso é fruto de uma grande batalha que constantemente está sendo travada por nós e contra nós. A questão é: O nosso proceder diante dessa batalha dá a entender o quê? Quem é maior... A crise, que muitas das vezes é o reflexo  natural dessa guerra ou a certeza de que o Senhor já a venceu por nós a despeito de estarmos passando por ela? Veja essa ilustração abaixo...

   Esse é um exemplo de quem vê que está em crise e se recusa a reconhecer, com receio do que os outros vão dizer. Geralmente por exercer algo no ministério, em uma empresa, na faculdade, escola, etc...Veja a proporção de tamanho entre nós e a crise que nos assola... Quanto mais a ignoramos mais ela cresce, quanto mais ela cresce mais diminuimos em relação a ela, e, quanto mais diminuímos em relação a ela, mais ignoramos o poder que está a nosso dispor por meio do Espírito Santo do Senhor.
   Os momentos de crise devem ser os propulsores de uma mudança radical a começar em nós. Devemos ser a mudança que nós queremos ver nas outras pessoas... Mas, prá que isso aconteça, temos que assumir as nossas incredulidades, os nossos defeitos, enfim; as nossas crises, independente de suas raízes!
   As crises pelas quais todos estão sujeitos a passar são amplificadas por meio do nosso proceder ante elas, ou seja; se tivermos coragem de assumi-las (sem medo de perdermos cargo ou posição) certamente esse será o ponto de partida para que as superemos. Por outro lado, se as sufocarmos, se as ignorarmos ou se formos amantes da projeção holográfica daquilo que não somos verdadeiramente, como por um câncer, seremos consumidos por elas, e o que é pior, seremos transmissores das mesmas.
   Como diz pastor Neil Barreto, Deus não se escandaliza com as nossas fraquezas, quem se escandaliza com elas são os outros!
   Assumirmos as nossas crises sejam elas existenciais, profissionais e/ou religiosas, é estarmos propensos à cura advinda Daquele que veio para os doentes. Vivamos as nossas crises em paz... Na paz do Senhor Jesus!

SÓ TUA GRAÇA ME BASTA



"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." (Efésios 2:8).

       
     O amor de Deus pela humanidade, retratado em João 3:16, expõe o escândalo da Graça (escândalo para quem não a conhece). De que forma? “O Senhor nos diz, através da entrega de Jesus em sacrifício, o seguinte:” Eu ponho a minha vida em vós para que a vivas, e recebo sobre mim a vossa morte para que a vossa dívida de pecado seja paga. "
      Sempre seremos pecadores e sempre seremos perdoados mediante a sempre estarmos reconhecendo os nossos erros (quando errarmos) e nos arrependermos deles.
      Que algo fique bem claro... Jesus não veio anular a Lei, Ele veio fazê-la se cumprir... Ele veio para receber a punição da mesma no lugar da humanidade, ou seja; a morte (punição do pecador) operou Nele, para que a Sua vida (conseqüência de Seu tão sublime ato) operasse em nós imperecivelmente.
      As batidas do meu coração estão pesadas... Sinto meu peito apertar e um frio na barriga... Não! Eu não estou tendo ou estou com medo de ter um infarto!
     A palavra "Graça" tem me moído... Estou parando prá meditar sobre isso, e esse ato tem feito com que salte aos meus olhos o quão defeituoso, inconstante e infiel eu tenho sido... Não! A Graça não está me acusando... Eu apenas estou sob o impacto de me ver tão debilitado, e Deus (que vê melhor do que cada um de nós) mesmo vendo além do que eu tenho visto em relação a mim mesmo, decidir me substituir na execução da minha sentença.
     Deus se humanizou não para anular a nossa sentença de morte, Ele veio recebê-la em nosso lugar. A morte não pôde contê-Lo... Os aguilhões da morte perdem o efeito sobre aqueles que são substituídos... Eu fui substituído!
     Eu, Evaldo Souza de Lima, recebo a Graça de Deus! Minhas debilidades não me separarão do teu amor, Senhor! Não interessa... Ele me ama como eu sou, mas não me deixará como estou!
     A tua Graça, Deus, me absolve e rasga a minha sentença... E ponto final!
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

NÃO É POR FORÇA NEM POR VIOLÊNCIA!



    A Palavra diz em Efésios 6 que a nossa guerra não é contra carne nem sangue, ou seja; não é contra pessoas. Pensando um pouco acerca disso, algo me chamou à atenção em relação à fé, seja lá em quem ou em que for.
  Eu poderia chutar a imagem de um santo, rasgar ou queimar o alcorão, quebrar a estátua de Buda e tantas outras coisas relacionadas à religião, que esses alvos de fé jamais me atingiriam. Mas, há algo que precisa ser observado...
  Quando eu cometo esses atos contra esses falsos deuses e suas falsas palavras, eu não os cometo contra as potestades e os principados demoníacos que estão por detrás deles, eu os cometo contra aqueles que crêem neles. Desse modo, eu estarei chutando, queimando e rasgando almas que estão sob o domínio da mentira e do engano, ou seja; as nossas atitudes "radicais" são canais de ódio e revolta, e são ineficazes na missão que temos de levar pessoas a vencerem a cegueira que as assolam e as impedem de conhecerem a Verdade Plena.
  Se a Verdade está conosco, lancemos mão Dela, pois foi por meio Dela que nossas vidas foram transformadas... E será através desses frutos de transformação que faremos o papel de luz em meio a escuridão.
  Não será por força nem por violência que alguém se renderá a Cristo, e sim pela representação da Verdade em nós como modelos do que o Senhor faz com quem o reconhece como Tal. A restauração e transformação de nossas vidas por meio de Cristo deve ser um fato consumado, afinal, contra fatos não há argumentos.

sábado, 6 de outubro de 2012

DE QUE IGREJA SOMOS NÓS?


    Ao lermos Lucas 15 (a parábola do filho pródigo) poderemos observar algumas coisas que, se comparadas com os relacionamentos entre nós e os outros e entre nós e Deus (relacionamento crucial: horizontal e vertical), não poderemos classificá-las como mera coincidência.
   Nessa parábola Jesus dá ênfase ao jovem que resolveu pedir a seu pai sua parte da herança a qual tinha direito por ser filho legítimo. Seu pai o impediu de ir embora? Ele o amarrou e o colocou em cárcere privado, não respeitando o seu direito de seguir o caminho pelo qual se propôs a ir? Aquele pai alegrou-se com aquela partida? A resposta é não para todas essas indagações.
    O filho teve liberdade para seguir aquele caminho, mesmo que seus passos estivessem equivocados (como estavam), assim como temos hoje. Ele foi e se esbaldou; deve ter se prostituído, embriagado e, certamente, deve ter sido usado e enganado nessa trajetória.



    Hoje muitos de nós agimos assim... Recebemos a Cristo, temos nossas vidas restauradas, somos abençoados pela intervenção de Deus em nossas finanças, saúde e vida familiar, e resolvemos seguir os passos desse rapaz. Colocamos as nossas bênçãos acima do Abençoador. Como? Quando, assim como ele, deixamos a casa do Pai... Esse é um ponto que une nossa realidade a essa parábola.
    Outra coisa nessa passagem é a prontidão do pai em ir de encontro ao filho. Ele aguardou o seu retorno ansiosamente. Certamente deve ter passado noites em claro, chorando por imaginar as dificuldades pelas quais ele estivesse passando.Vergonha, humilhação e abandono são conseqüências marcantes na vida de quem resolve ser independente de Deus (como se isso fosse possível!).
   Alguns filhos de Deus decidem pedir as suas partes da herança que têm, o Senhor respeita essa decisão (como aquele pai). Ele anseia pelo retorno dessas almas... Assim como o pai daquele jovem, Deus sofre pelos filhos da desobediência, afinal, diferentemente daquele pai, que imaginava as privações e sofrimentos do filho, Ele as vê! Contudo basta darmos um passo em Sua direção, e, assim como aquele pai, Ele vem correndo de encontro a nós!

 



   Prá terminar, tem algo muito sério nesse texto de Lucas 15. O que seria? A indiferença do irmão em relação à volta do rapaz. Além dessa indiferença houve um ciúme infernal que foi mais forte do que a alegria que deveria haver em virtude da volta do jovem para casa. Estarei sendo néscio se afirmar que isso acontece hoje dentro da igreja? Há uma classe no meio cristão que eu denomino "Os Juízes da Última Hora"... Quem são esses? São aqueles que ignoram o perdão de Deus dado àqueles que falharam, e continuam os condenando. Você conhece alguém assim? Vêem os atos de humilhação daqueles que ouviram uma palavra de confronto e a recebeu, mas, em vez de se alegrarem com a resposta à palavra ministrada, por parte daqueles que outrora falharam, preferem trazer à memória as falhas que eles cometeram. Que igreja é essa? Quem é sua cabeça? É Jesus mesmo?
    Essa parábola retrata a expectativa de Deus em relação à sua maior criação: o arrependimento, mas, expõe dois tipos de igreja: a de Deus e a dos homens. Os membros da igreja de Deus recebem o arrependido com festa, numa explícita demonstração de perdão. Já os membros da igreja dos homens rejeitam essa volta, reinvindicam honra, acusam e contestam a alegria da volta daqueles que sofreram por terem sido tolos, mas que se arrependeram... Se entristecem por acharem que com esse retorno perderão espaço, posição e honra. Contestam a alegria de ver alguém que estava morto reviver, numa clara demonstração de que mortos estavam mesmo com aparência de vivos!
     Então... Qual é a nossa igreja, a de Deus ou a dos homens? Paremos e pensemos. Afinal, não há nada que uma boa introspecção não nos revele acerca de nossos erros e acertos! Podemos enganar a muitos, exceto a nós mesmos. Como eu já disse uma vez em outra mensagem: a atitudes é uma linguagem. O que temos dito com as nossas atitudes? De que igreja somos nós?

A PERFEITA IMPERFEIÇÃO

 De repente me bateu um constrangimento... Comecei a meditar na atitude de Deus em comprar aquilo que para o mundo não tinha nenhum valor, p...