sexta-feira, 20 de novembro de 2015

CONSEQUÊNCIAS E LIÇÕES DE UMA QUEDA

Você já caiu alguma vez? É ruim, não é mesmo?! Então... Mais do que quedas literais, a vida nos proporciona outros tipos de queda. Agora, já parou pra analisar os motivos que nos levam ao chão? Eu parei!

Nessas próximas linhas vou compartilhar algumas lições que tenho aprendido com uma queda. A Palavra diz em 1 Coríntios 10:12 o seguinte:

"Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia."

Repare algo, o não cair tem relação com uma ação: OLHAR. E essa ação sinonimiza atenção, vigilância, cuidado, ou seja; quando não lançamos mão desses sinônimos estamos fadados à queda.
Uma das razões que nos derrubam é a boa intensão de ajudar alguém sem analisar a viabilidade dessa ajuda. Tem princípios que devem ser respeitados, do contrário quebrá-los nos levará à quebrarmos a cara. Eu já quebrei a cara!

No processo de queda, não somos apenas nós os que caímos... Caem conosco os princípios debaixo dos quais fomos ensinados, a auto-estima, a reputação e tantas outras coisas que carregamos como bagagem nessa grande viagem chamada VIDA.

A queda literal é a figura perfeita para explicarmos os efeitos de uma queda moral por exemplo. Caímos por escorregarmos, tropeçarmos, por nos desiquilibrarmos ou até mesmo por sermos empurrados por alguém! A falta de atenção, o não olhar os perigos de toda caminhada, nos derrubam... Do mais velho ao mais novo! Exemplificando, como cristãos somos agentes de Deus nessa terra, incumbidos de levar pessoas á Cristo ou de reconduzi-las à Ele. Isso requer preparo... Nem sempre estamos preparados pra isso... E, ao fazermos esses resgates despreparados, corremos o sério risco de ficarmos retidos no lugar da ação juntamente com nosso alvo.

Entre nós e o nosso alvo (por exemplo, alguém que esteja desviado do Caminho) há um trajeto a ser percorrido. Nesse trajeto há riscos de escorregões, tropeços e, principalmente, há armadilhas preparadas pelo INIMIGO DE NOSSAS ALMAS, o mesmo que levou aquela pessoa a ser resgatada a se desviar, com o intuito de nos impedir de cumprirmos a nossa missão de resgate.

Na bagagem que conosco cai, há algo muito sério que eu gostaria de enfatizar nessa meditação: O MINISTÉRIO QUE O SENHOR NOS DEU. Eu vou utilizar a Palavra como respaldo para isso. Vejamos 2 Reis 6: 1-7...
"E DISSERAM os filhos dos profetas a Eliseu: Eis que o lugar em que habitamos diante da tua face, nos é estreito.
Vamos, pois, até ao Jordão e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamo-nos ali um lugar para habitar. E disse ele: Ide.
E disse um: Serve-te de ires com os teus servos. E disse: Eu irei.
E foi com eles; e, chegando eles ao Jordão, cortaram madeira.
E sucedeu que, derrubando um deles uma viga, o ferro caiu na água; e clamou e disse: Ai, meu senhor! ele era emprestado.
E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro.
E disse: Levanta-o. Então ele estendeu a sua mão e o tomou."

Repare que uma obra de expansão estava prestes a ser iniciada. Quando recebemos a Cristo uma boa obra começa em nossas vidas... Obra essa que visa a expansão do Reino através de nós, mas, assim como com aqueles alunos da Escola de Profetas de Eliseu, acidentes acontecem. Eles queriam expandir a escola, assim como nós, cristãos de verdade, queremos expandir o Reino de Deus. Mas, nessa grande caminhada evangelística, nos deparamos com diversos tipos de situações, dentre as quais: Pessoas desviadas do Caminho.

Pois bem, quando recebemos a Cristo, recebemos ministérios (ferramentas) com os (as) quais lidaremos na obra que nos foi proposta por Jesus. Quantos de nós não temos deixado essas ferramentas caírem? Não são nossas... São emprestadas! O que faremos, pois, diante dessas situações tão comuns na vida do crente imprudente? O versículo 6 nos responde...
"E disse o homem de Deus: Onde caiu? E mostrando-lhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro."

Devemos identificar o lugar da queda! Onde deixamos cair a ferramenta? Qual a origem e circunstâncias da queda? Uma vez identificado, a retomada acontece.
Repare em alguns detalhes nessa passagem... Um pedaço de pau foi lançado no local da queda da ferramenta. Pau é madeira, e isso aponta para CRUZ!
O ferro foi trazido diante daquele que o deixou cair, isso nos pressupõe que quem levanta ministério não é o homem e sim Deus (o Dono das ferramentas!). O que cabe a nós é estendermos as mãos e tomá-las novamente.

Hoje eu sei o local da queda. Pelo poder de Deus através da Crucificação de Jesus eu aguardo a ascensão da ferramenta que eu deixei cair, e não vejo a hora de recuperá-la!

Finalizando... Eu lanço mão de parte de Filipenses 3:13 que diz:
"mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,
Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus."
Quantos estão comigo? Que Deus te abençoe!

Evaldo Souza

domingo, 16 de agosto de 2015

APRENDENDO A SER FILHO COM OS FILHOS






 A Palavra de Deus diz em Oséias, não me recordo a referência, que o povo de Deus tende a desviar-se Dele; ainda que clamem por Seu nome, ninguém O exalta. Esse desvio é configurado através da desobediência às Suas instruções e aos Seus mandamentos pra nós.

  O ato de desobediência praticado por nós, em todas as instâncias, praticado é pelo fato de não termos a dimensão do que estamos praticando, isto é; fazemos sem dimensionar o efeito que isso surtirá no coração de Deus, nosso Pai.
  Hoje é um dia separado para comemorações ao DIA DOS PAIS, e esse ano, tenho a dimensão da dor que Deus sente quando ignoramos Sua direção à nós, e erramos o alvo e tomamos o caminho errado.
  O que me traz essa certeza? Meu relacionamento com meus filhos!
Pai, quando teu filho te obedece, e faz o que você sempre o ensinou a fazer, o que você sente? Orgulho, alegria, satisfação por vê-lo te atendendo, valorizando tudo o que você o ensinou, correto? Agora, e quando acontece o contrário... E quando você diz: "Vai para esquerda!"
E ele vai pra direita? Será que é agradável? E quando tudo o que você temeu que ele viesse a fazer, por ele é feito? E, por ter sido feito, teu coração sangra... Teu rosto arde... Tua alma se contorce de dor... Já aconteceu contigo? Não? Então prepare-se!
Já? Dói ou não dói? Dói, não é? Eu sei que dói!
Estou vivendo dores provenientes dessa fonte... Dores agudas, constantes, terríveis... Dores que estimulam o choro, o desejo de voltar no tempo e tentar mudar a posição de algumas peças desse grande quebra-cabeça chamado VIDA.
O que faremos, pois, diante dessas coisas? Executamos as punições cabíveis ao erro cometido ou transportamos o mesmo para o nosso relacionamento com nosso Pai?
Estive em meio à esse grande dilema nesses últimos dias, e me vi nessa bifurcação. Decidi optar por uma dessas opções... Decidi colocar Deus em meu lugar, e me pôr na posição do filho que errou! O que foi que eu descobri? Na mesma medida em que somos decepcionados, somos decepcionantes!
Como cheguei à essa conclusão? A dor que senti pela decepção sofrida, é a mesma que causei pela decepção provocada. Em suma, a dor que sentimos quando nossos filhos erram conosco, é a mesma dor que Deus sente quando erramos com Ele!
Sendo assim, quem sou eu pra execrar alguém, sendo eu execrável? Com isso, decidi perdoar a dor que sofri, por entender que a dor que causo à Deus por desobedecê-Lo, o faz chorar também... O machuca também... Lhe traz sofrimento!
Portanto, pais, que pensam ou já decidiram desistir de seus filhos, não façam isso! Sintamos através da dor que nossos filhos nos causaram ou estão nos causando, a dor que Deus sente a cada ato de desobediência que cometemos contra Ele. Assim, pensaremos mais antes de continuarmos errando.
Esse é o raio-x do meu coração hoje... A impressão da minha alma... A minha decisão. Feliz dia dos pais!
Por Evaldo Souza

sábado, 15 de agosto de 2015

O FRUTO DA INCONSTÂNCIA



Existem determinadas situações pelas quais passamos, que nada mais é do que a manifestação da Palavra, como se tudo o que está registrado nela saltasse das páginas e fizesse de nós os personagens.
Tem algo que me chamou à atenção na Bíblia, que explica o porquê de eu estar passando alguns apertos na minha vida...
Os israelitas sempre foram inconstantes no que tangia à servir ao Deus Vivo. A Palavra diz em Ap. 3 que o Senhor repreende e castiga a todos quantos Ele ama... Isso me leva a crer que os inimigos que permaneceram no encalço de Israel no deserto, estavam ali para serem instrumentos de repreensão àquele povo tão cheio de altos e baixos... Cada vez que Israel perdia o foco de quem era Deus, o Senhor trazia a eles a imagem de quem eles eram, a saber, um povo sem raiz, que era levado pela inconstância de coração.
Eu te digo hoje que eu posso entender esse povo, me identificar com seus atos e ver através dos acontecimentos cotidianos que os que me perseguiram outrora, não foram afastados de vez... Eles estão no meu encalço esperando a manifestação da inconstância peculiar a nós seres humanos. O servo é aquele que serve, seja ele bom ou ruim... Ele faz por subordinação. E se ele não o fizer, receberá a punição de seu Senhor. Agora, o Senhor diz que somos mais do que servos, somos seus amigos!!! O servo faz o que o seu Senhor manda, mas, o amigo faz o que o Senhor faz. Com isso, eu tenho aprendido, porém, ainda não praticado, que preciso ser amigo de Deus, e não servo apenas... Na condição de amigo eu o agrado quando sigo seus passos, já na condição de servo apenas, eu o desobedeço quando coloco o meu orgulho ou as minhas razões acima de suas vontades.
Estou sentindo satanás fungar no meu pescoço doido prá ser instrumento de punição sobre minha vida...
Preciso voltar ao início de tudo. Onde a voz de Deus era tão real, e onde a Sua palavra queimava em meu coração.

PREPARAR... APONTAR... FOGO? (Jo 8:3-11)

João 8: 3
Então os escribas e fariseus lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a no meio de todos, 4. disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. 5. Na Lei, Moisés nos ordena que tais mulheres sejam apedrejadas. E tu, que dizes? 6. Eles diziam isso para colocá-lo à prova, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. 7. Mas, como insistissem em perguntar, ergueu-se e disse-lhes: Quem dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela. 8. E, inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. 9. Ao ouvirem isso, todos foram saindo um a um, começando pelos mais velhos; e ficaram apenas Jesus e a mulher, em pé no mesmo lugar. 10. Levantando-se e não vendo ninguém senão a mulher, Jesus lhe perguntou: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? 11. Ela respondeu: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não peques mais.
Esse texto é bem emblemático no que tange à posição de Jesus em relação ao pecador. Contextualizando essa passagem, Jesus ensinava ao povo no templo, acerca da Palavra. De forma impetuosa uma indagação veio à minha mente: "Naquele momento, sobre o quê estaria Jesus ensinando?"
Junto com essa pergunta, me veio a resposta: "Sobre adultério!"
Sobre que perspectiva Jesus estaria falando... Da lei ou da graça? Se fosse da lei, o povo não o desafiaria à cumpri-la ali, naquele instante. Sinto em meu coração que a graça estava sendo anunciada ali... Graça que espanta e escandaliza aqueles que se acham juízes, ignorando assim a palavra que diz que não há um justo sequer nesse mundo.
Daí, Jesus ficou diante daquilo que ele falava, de forma literal... Era como se seu ensinamento estivesse sendo ilustrado diante dos olhos de todos. Certamente, as palavras de Jesus não foram aceitas... Perdão... Segunda chance? Que absurdo! Deveria ser esse o pensamento predominante entre os religiosos presentes.
Concernente à tudo o que ensinamos tendo a Palavra como base, Deus trará a ilustração e a oportunidade de vivermos o que ensinamos, se ainda não vivemos. Nesse ponto de vista, aí dos hipócritas, que apontam os erros alheios, condenam, querem que a lei seja cumprida, mas, em grande parte dos casos, são tão ou mais errados do que os alvos de sua condenação.
As pedras nas mãos dos acusadores aguardavam a resposta do cérebro baseada no que seus ouvidos ouviriam de Jesus em relação àquela cena. Uma mulher foi flagrada adulterando. E se Jesus dissesse : "Cumpra-se a lei!"
Ele estaria contradizendo a graça por Ele pregada. E se Ele dissesse: "Solte-a!" A lei estaria sendo desrespeitada. Logo, uma arapuca havia sido armada contra Ele. Mas, a lei aponta para o uso da inteligência, ou seja; pode ser friamente aprendida, decorada. Já a graça não pode ser reconhecida através do intelecto, mas, pela sabedoria, pela revelação vinda do alto, e essa, só Deus pode nos conceder.
Todos pensavam estar prestes a derrotar a Jesus na incompatibilidade entre a teoria e a prática ensinadas por Ele, certamente por acharem que eram baseadas em coisas naturais, inteligência, enfim...
Mas, Jesus não agiu assim, Ele usou algo que falta em grande maioria dos crentes nesse planeta: Ele usou a sabedoria que vem do alto, aquela que não pode ser comprada nem aprendida, mas, doada. É o que precisamos ter para calarmos a boca dos acusadores, que se esquecem de que apontarmos o erro alheio com o intuito de condenar, nos tira o direito de errar.
Com uma única frase de sabedoria Jesus desarmou aqueles que estavam prontos para cumprirem a lei, mas, como cumprir a lei diante Daquele que veio receber sobre si a punição da mesma? A Graça estava ali encarnada, pronta pra ser derramada. Jesus ali, mostrou que tinha um compromisso: receber as pedradas que não foram dadas naquela pecadora.
E hoje? Será que tem sido assim? Acho que não! Se tratássemos os nossos erros tal qual tratamos o erro alheio, certamente seríamos uma nação de suicidas! Afinal, matamos os soldados feridos na batalha da vida, pra que não tenhamos o trabalho de cuidá-los, tratá-los, até que se ergam e cuidem de outros que estiverem passando pela mesma situação.
Aquelas pedras que foram soltas ao chão diante daquela mulher, estão nas mãos de muitos de nós, servos... Preparamos, apontamos e... Fogo!
Que queime no inferno aquele que errou!
Jesus não nos ensinou o caminho da morte, e sim o da vida. Da mesma maneira com que Ele desarmou aqueles religiosos, Ele quer nos desarmar. E isso nada tem a ver com o que muitos de nós temos feito. Temos atirado as pedras da acusação, do desprezo e da imperdoabilidade.
Pra concluir essa palavra, deixemos cair as pedras do juízo no chão, pois geram morte, e acolhamos, não acoitemos, aqueles que por influência, seja lá de quem ou de onde, erraram o alvo e estão debaixo do jugo da culpa, com o intuito de gerarem vida, pois um dia fomos gerados e por isso vivemos.
Quem não tem pecado que atire a primeira pedra!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A GRAÇA QUE ANIQUILA O MERECIMENTO E FAZ PREVALECER A VONTADE DE DEUS




    Eu quero, através desse relato, engrandecer o nome do Senhor em relação a algo que me aconteceu no último dia de 2014, e que foi testemunhado no mesmo dia, mas, que eu quero trazer à tona novamente, 6 meses depois. Fique atento, pois, o poder de Deus se manifestou sobremaneira em minha vida e na vida das outras 7 pessoas que comigo estavam. Leia esse testemunho:

   A Palavra diz que os anjos do Senhor acampam-se ao redor daqueles que O temem e os livra. Essa passagem nunca foi tão bem compreendida como está sendo agora!

   Há algumas horas algo aconteceu que cientificamente seria impossível de acontecer. Um fenômeno natural muito comum nos noticiários, e que ontem (30/12/2014) fez quatro vítimas fatais: a queda de um raio. O que foi que aconteceu de tão inacreditável relacionado a isso?
 Hoje é dia 31/12/2014, ou seja; o último dia do ano... Dia do aniversário de um amigo e irmão em Cristo. Por ocasião dessa data, fui convidado por ele para um churrasco de comemoração.
Algo muito natural ser convidado para um churrasco, atender ao convite e comparecer, não é verdade? E estando lá, comer, beber, brincar, zoar, enfim; desfrutar da comunhão entre amigos e irmãos.

O que é natural discerne-se naturalmente, mas, e quando em meio a momentos como esse, de comemoração, de alegria e de comunhão algo sobrenatural acontece, como agir? Tentando ver onde Deus se encaixa nele.

 Tenho padecido por uma crise de inspiração para falar daquilo que Deus pode fazer em prol do ser humano. Como se falar de tudo o que Deus fez, faz e fará fosse algo difícil!
   Difícil não é escrever ou falar sobre isso, o difícil mesmo é se inspirar para tal ato. Essa sequidão não é fruto da escassez de água, e sim fruto da falta de forças para beber dela. A Palavra é a fonte de água-viva, porém, não é a fonte que deve vir até nós, mas, somos nós quem devemos ir até ela. Cabe a nós apenas beber daquilo que está constantemente sendo jorrado gratuitamente.
  Só compreende isso quem já sentiu sede e a despeito desse sentimento não conseguiu transformar isso em ação, que ação? Beber! Esse era eu até essa tarde antes de relatar algo que aconteceu comumente aos presentes nesse fatídico churrasco comemorativo.

  Algumas pessoas já haviam ido embora, ficaram apenas 8 pessoas. Uns comiam, outros bebiam, outros dançavam e eu descansava sentado sobre uma cadeira. Estava muito quente, muito calor... E a temperatura nos levou a tomarmos banho de balde num latão de água... Depois de alguns baldes de água sobre mim, dei uma pausa por conta da chuva que começou a cair torrencialmente naquele lugar. Por conta da mesma, assentei-me à porta, todo molhado e sem camisa, quando de repente algo aconteceu: Caiu um raio a meio metro de mim e de todos os presentes. Oito testemunhas presenciaram, em meio a tanta naturalidade, algo sobrenatural. A queda de um raio? Não! A anulação das consequências dessa queda.

   Como mencionei no princípio, ontem quatro pessoas morreram numa praia em virtude da queda de um raio. Isso aconteceu em São Paulo. Hoje, no Rio de Janeiro, no município de São João de Meriti, caiu um raio. Não estávamos na praia, nem embaixo de árvores, nem em campo aberto... Estávamos em um lugar que é fruto do cumprimento das promessas de Deus na vida de um servo Dele. Estávamos na fábrica do Jorginho da Etiene, o aniversariante do dia.
  Eu comecei essa dissertação com um versículo citado por ele momentos após esse acontecimento. Mas, outro versículo me sobreveio antes desse: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.”

  Paremos e pensemos... O fato de entrarmos em crise, seja ela existencial ou religiosa, faz de nós merecedores de algo? Claro que não! Muito pelo contrário, isso expõe o quão ingratos somos... O quão despercebido somos acerca de tudo o que por nós é feito a todo o momento por Deus.
  Retoricamente eu te pergunto: “Pode um raio cair a um metro de alguém e não causar dano algum, lembrando que ontem quatro pessoas perderam suas vidas por conta disso?” Pode. Quando Deus quer,  tudo é possível! Ainda que isso vá contra aquilo que merecemos pelos nossos atos.
  Não passamos de miseráveis... Muitos de nós somos tão pobres que tudo o que temos é dinheiro. Dizemos que amamos a criação, mas, ignoramos os necessitados e destruímos nosso planeta. Onde está a coerência entre o nosso discurso e a nossa prática? Em lugar algum, pois ela não existe. Já pensou se fossemos tratados por Deus segundo o nosso merecimento? Coloque-se no foco...  Já pensou se Deus te desse o que você merecia? Não responda, pois eu também não tenho coragem de responder. Pois teríamos que dizer: “SOU DIGNO DE MORTE!”

  Essa seria a nossa sentença se em nosso lugar o Senhor Jesus não tivesse a recebido. Por que não morremos? Porque Jesus morreu por nós, isso é graça! Por meio dela condenados são absolvidos e mortos ressuscitados, dívidas são pagas e o saldo passa de negativo a positivo, pois recebemos uma herança incalculável. Por essa graça fui salvo, e isso não veio de mim, é dom de Deus!

   Ao fazer uma reflexão acerca do ano que estava terminando (2014) eu pensei e disse por diversas vezes: “Esse ano não foi bom!”. Mas, diante desse verdadeiro milagre, eu não tenho dúvidas em dizer: “Foi o melhor ano da minha vida!”. Pois, no apagar das luzes recebi de Deus a chance de prosseguir vivendo, de ter recebido de Deus uma oportunidade de fazer a diferença nesse planeta. Isso sem contar que hoje minha esposa estaria de luto por mim e pelo nosso primogênito, que estava comigo na ocasião!


    O que diremos, pois, acerca dessas coisas? A graça do Senhor foi manifesta em nosso favor, a mim e aos que comigo estavam, aniquilou o que merecíamos, e fez prevalecer a vontade de Deus. Que vontade? Manter-nos vivos. À Ele a glória pra sempre... Amém!!!



quarta-feira, 27 de maio de 2015

PERDENDO TEMPO QUANDO NÃO HÁ MAIS TEMPO A PERDER (Lucas 24:13-33)



Estive meditando sobre algumas consequências que enfrentam aqueles que tomam um caminho errado em suas vidas. Minha grande referência de pregador, Pastor Neil Barreto, em um de seus sermões fala sobre isso.

Os dois discípulos que voltavam para a aldeia chamada Emaús onde habitavam, nos trás respaldo bíblico pra essas consequências. Mas, dentre todas, a principal é a perda de tempo.

Esses dois discípulos estavam com Jesus, andavam com Ele, O ouviam falar de todo o processo pelo qual Ele teria que passar, mas, mesmo assim, decidiram sair de Jerusalém, onde estavam com o Mestre; por não crerem no cumprimento daquilo que as escrituras diziam acerca Dele. O que eles fizeram? Por não crerem na ressurreição, visto que já fazia três dias de Sua morte, voltaram para suas origens.

Aqueles dois rapazes decidiram deixar pra trás todas as espectativas de redenção por meio de Cristo. Eles queriam sair de debaixo do jugo romano. Porém, com a errônea interpretação acerca do objetivo de Deus ao enviar Seu filho para servir de moeda de troca pela vida do pecador, erraram na não manutenção da esperança na volta de Yeshua do mundo dos mortos.

A distância entre Jerusalém e Emaús era de cerca de 11 km. Durante o trajeto, aquele do qual eles haviam desacreditado se regressaria da morte, emparelhou com eles e começou a conversar. Jesus sabia das motivações que os levaram a tomar aquele caminho equivocado, mas, os induziu a falar, e eles falaram! Em suma, eles confessaram que a decepção de não terem visto Cristo ressurreto era o motivo principal daquele regresso.

Chegando à altura da aldeia, Jesus fez que seguiria à diante, mas, os mesmos o constrangeram a entrar em casa, e Ele entrou... E ali, naquele lugar, seus olhos se abriram, e eles perceberam o erro que cometeram em não terem perseverado até o último instante. Eles viram que diante deles estava o cumprimento da grande profecia. Lá estava Jesus, que em seguida desapareceu diante de seus olhos.

Qual a moral disso tudo? Tomar a direção contrária àquilo que Deus tem pra nós trás consequências dobradas, afinal, teremos que fazer o caminho de volta, e esse caminho é doloroso, pois implica no reconhecimento de que erramos a cada passo que damos no retorno ao ponto da errada partida.

Aqueles homens tiveram que andar mais 11 km, pois voltaram para Jerusalém, de onde não deveriam ter saído, ou seja; 22 km de pura perda de tempo!

Só mais um detalhe... Ao perceberem o equívoco cometido, um daqueles rapazes relatou que seu coração queimava enquanto o disfarçado Jesus expunha a passagem bíblica que tangia a ressurreição do Cristo de Deus. Se a palavra vem de Deus, o coração arde!
É ou não é assim? Então... Como têm se portado nossos corações diante de tudo o que temos ouvido acerca do Rei e de Seu Reino? Estejamos atentos, pois, essa ardência nada mais é do que o GPS de Deus querendo corrigir nossa rota.

domingo, 26 de abril de 2015

SÍNDROME DE AVATAR

A tecnologia tem avançado assustadoramente no tempo que se chama hoje. Sejam lá em quais áreas forem, temos visto invenções tornarem-se obsoletas rapidamente!
O crescimento tecnologico tem proporcionado à pessoas simples a oportunidade de se relacionarem com familiares e conhecidos que estão a milhares de quilômetros de distância uns dos outros. Esse é um ponto extremamente positivo!

Poderíamos falar de muitos assuntos relacionados ao campo tecnológico... Poderíamos ter várias perspectivas de visão acerca desse avanço, mas, eu vou me ater a algo que está muito explícito na vida de muitas pessoas, e que tem levado muitos ao engano: a síndrome de avatar.

Você deve, de uma forma introspectiva, estar se perguntando: "Que doença é essa?" É o que eu vou tentar explicar nas próximas linhas.
Você já deve ter assistido ao filme AVATAR, não é mesmo? Esse longa metragem fez muito sucesso na década passada, o que o tornou um campeão de bilheteria em todo o mundo.
Pois bem, o sinopse do filme é a seguinte: Um rapaz paralítico passa a fazer parte de um programa onde em sua mente é plugado algo que o leva à uma realidade virtual... Um outro mundo, uma outra vida, sem paralisia ou qualquer tipo de limitação.
Não me recordo de detalhes, mas, no final, esse mesmo rapaz encontra a possibilidade de escolher entre essas duas vidas. Em uma, ele é um ser humano que faz uso de uma cadeira de rodas, já na outra ele é um guerreiro alienígena, com muito conceito entre seu povo. Daí eu te pergunto retoricamente: " Que tipo de ensinamento podemos retirar dessa estória cinematográfica?" Muitos!
A facilidade de se criar um perfil, a acessibilidade das pessoas ao mundo virtual, à aquisição de computadores, tablets e smartphones, tem contribuído sumariamente com esse fenômeno tecnológico. Qual seria a síntese desse texto? A rota de fuga proporcionada pelas redes sociais, onde pessoas que estão fora dos padrões impostos pela sociedade vêem na criação de um perfil virtual a chance de serem quem não são, mas, que sempre quiseram ser.
Tem uma música da roqueira Pitty que diz o seguinte:
"O importante é ser você, mesmo que seja estranho. O importante é ser você, mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro..."
Guardadas as devidas proporções, esse proceder agrada a Deus. Sermos quem nós somos aponta para sinceridade diante Dele; aceitarmos nossas deficiências pode nos levar a corrigí-las realmente, não de forma virtual. Mas, o que leva pessoas a trocarem suas personalidades reais pelas virtuais? A necessidade de serem aceitos.
Virtualmente, não existem magrelos, gorduchos, baixinhos, gigantes, narigudos, orelhudos, enfim... Eu poderia ficar aqui horas enumerando um monte de apelidos utilizados para definir a aparência dos seres humanos.
No mundo virtual todos são sarados no corpo, na alma e no espírito; todos são bonitos, bem de vida, inteligentes, poetas, felizes familiarmente, bem sucedidos profissionalmente, em suma, não existem problemas, mas, soluções!
Todos são assim? Não. Mas, grande parte! A vida virtual, ou second life, trás uma falsa sensação de independência. Podemos ser o que quisermos... Podemos dar vasão à nossa imaginação! Podemos ir de intelectuais à modelos fotográficos... De poetas à galã, enfim... Temos um mundo de holografias para manifestar em nossa realidade.
Essa situação é tão séria, que têm pessoas deixando de lado suas vidas reais para viverem uma virtualidade que traz uma falsa sensação de realização, mas que, na verdade, desmorona diante da primeira adversidade real.
Mulheres esquecem marido e filhos... Homens trocam suas esposas por aventuras amorosas... Filhos entregam-se aos convites para as drogas, pedofilia (ativa ou passiva!), ao glamour, e a tantas outras situações que degradam a essência do ser real.
O interessante nisso tudo é que o mundo virtual, mesmo não sendo real, traz suas consequências para a realidade de quem o vive. No final das contas, a impossibilidade de vivê-lo acarretará na separação de casais, na introdução de jovens no mundo das drogas, da prostituição, do terrorismo, etc... E na destruição da base que mantém o equilíbrio de ser humano: a família.
Toda queda é precedida por um desequilíbrio. Ninguém cai de repente!
E é justamente essa falta de equilíbrio entre esses mundos que tem feito um strike na vida de tanta gente querida por Deus.
A Palavra de Deus diz que se o Filho nos libertar, verdadeiramente seremos livres. Jesus é a Verdade absoluta que desfaz todo o sofisma que tem induzido pessoas à mergulharem em um mentiroso mundo de faz de conta, onde pessoas fazem da Liberdade da realidade uma prisão, de cuja mesma se foge para um mundo virtual livre chamado Cárcere!
Então... Vamos encarar a nossa particularidade pessoal, boa ou má... Ou iremos viver como Alice no país das maravilhas? A escolha é nossa, e as consequências das mesmas também!
É assim que eu vejo... É assim que eu sinto!
Por Evaldo Souza

SOBRE A PÁSCOA...


Mais uma vez estamos na época da Páscoa. Um grande apelo comercial!
Ovos e mais ovos; coelhos? É, coelhos!
Tudo isso é fruto de uma lobotomia contínua que é praticada contra toda a população. Essa lavagem cerebral tem um objetivo:
Impedir que a mesma saiba o real significado do que vem a ser Páscoa.
É errado comer chocolate nessa época? Não!!!! Eu adoro!!!
O erro não está em comer chocolate, seja lá qual for seu formato, o erro está no fato de achar que o personagem central é um coelho!
O símbolo animal dessa data é um cordeiro. Sim, um cordeiro! Quer comer um animal feito de chocolate? Coma um cordeiro!
Por que o cordeiro? Por que a verdade sobre a Páscoa nos diz que um cordeiro deveria ser morto, e seu sangue posto nos umbrais das casas dos israelitas. Pra que o juízo de Deus contra os egípcios fosse executado sem que isso viesse a causar danos ao Seu povo. Que juízo? A morte de todos os primogênitos. Ou seja; Deus poupou os primogênitos de Seu povo, mas, pelo Seu povo não poupou o Seu unigênito!
Saindo do antigo pacto e vindo para o atual, Jesus foi morto nessa época... E Ele ressuscitou. Só que, antes de ressuscitar, houve o derramar de Seu sangue, para que a marca do mesmo estivesse continuamente sobre a vida daqueles que, por meio da verdade sobre a Páscoa, o recebessem aceitando Seu ato sacrificial!
Portanto, comamos chocolate, mas, saibamos que o coelho é uma cortina de fumaça, um cárcere onde estão encerrados todos aqueles que o adoram, para que os mesmos não vejam que é por meio do Cordeiro que se consegue a libertação!
Viva o Cordeiro! Morra o coelho!
Liberdade a todos!!!!

DA CAVERNA PARA O MONTE (1 RS 19:1-18)

Segundo dados divulgados pelo jornal FOLHA DE SÃO PAULO, a OMS estima que 400 milhões de pessoas sofrem com o mal do século: a depressão.
Essa organização diz também que essa doença é a mais incapacitante da atualidade, tendo como base o fato de os acometidos por esse mal, levarem anos para alguns serem curados, e outros para mantê-lo sob controle.
Existe um tabu relacionado à depressão, no que diz respeito às classes de pessoas suscetíveis a contraí-la. Afinal, crente pode ou não ter depressão?
Eu já ouvi (e durante um tempo acreditei) que o fato de sermos cristãos nos tornaria isentos à sermos atingidos por essa doença tão devastadora. Inclusive, eu fui uma dessas vozes que costumam demonizar pessoas que estão sofrendo com isso!
Mas, a vista de tudo o que temos visto relacionado ao número grandioso de pessoas evangélicas que têm penado com essa enfermidade, não podemos mais corroborar com essa máxima!
Depressão é doença, assim como o resfriado, o câncer, a AIDS e tantas outras. Logo, podemos constatar que assim como somos atingidos por resfriados, podemos ficar deprimidos; assim como podemos ter um câncer em nosso corpo, podemos sofrer depressão também! Quanto à AIDS, o padrão de vida de quem é fiel aos ensinamentos bíblicos, o tira do grupo de risco, afinal, ela é uma doença sexualmente transmissível, e o mínimo que se pode esperar de um crente fiel é que ele seja fiel à esposa ou ao marido! Mas, pode acontecer de se contrair esse vírus em transfusões de sangue, pelo uso de agulhas, lâminas de barbear, dentistas, enfim; também não estamos livres de sermos infectados pela AIDS a despeito de sermos evangélico. Mas, então porque tanta resistência à depressão na vida do servo de Deus? Já parou pra pensar nisso? Eu parei! Por isso me propus a expressar os frutos dessa meditação aqui.
A depressão é uma doença da alma, que se manifesta no corpo e que tem que ser tratada no espírito. Lembra da minha afirmação há pouco, relacionada à cura ou controle dessa doença? Então, espero ser claro em minha explanação acerca desse assunto.
As causas mais comuns da depressão são decepções, doenças, problemas financeiros, medos e perseguições. Esses dois últimos exemplos servirão de base para respaldar, biblicamente, minha opinião antitética acerca da depressão na vida do crente. Por que antitética? Por ir contra a tese de muitos, de que crente não tem depressão.
Existe algo muito particular relacionado à depressão, que é o fato de ela poder ter sua origem em uma enfermidade, e, uma vez estabelecida, originar outras doenças. Por exemplo, o sujeito descobre que tem hepatite C, entra em depressão e passa a ser hipertenso, coisa que não era antes de descobrir.
Até agora eu utilizei dados e expressei minha visão acerca desse mal que assola a humanidade, mas, é necessário um respaldo incontestável onde possa ser firmada essa antítese sobre o que vem a ser depressão. Nada mais incontestável do que a Palavra de Deus!
No livro de 1 REIS 19 podemos contemplar a queda por terra da tese de que crente não entra em depressão, de que isso é possessão ou influência demoníaca. Através da vida de quem?
Do profeta Elias.
Após a apoteótica vitória recebida no monte Carmelo, onde Deus manifestou Sua força e poder diante dos profetas de Baal e Asera, Elias recebe uma notícia: a rainha Jezabel pedira sua cabeça.
Jezabel ficou indignada com a morte daqueles 450 profetas, que não conseguiram invocar seus deuses, e jurou dar a Elias o mesmo fim. Essa notícia o abalou sobremaneira! O que ele fez? Fugiu.
Eu gostaria de fazer uma análise desse episódio na vida de Elias, a saber: sua depressão, e, paralelamente, analisar alguns sintomas, bem como algumas saídas para essa prisão sem muros, na qual muitas pessoas estão encarceradas.
PRIMEIRO SINTOMA: ISOLAMENTO.
(1RS 19: 3) Elias teve medo e fugiu para salvar a vida. Em Berseba de Judá ele deixou o seu servo
Ao saber que estava correndo risco de morte, Elias sentiu medo. Esse sentimento encobriu tudo o que havia em sua mente acerca daquilo que ocorrera no monte. O medo é assim!
Ele bloqueia a nossa visão, e nos paraliza através dessa cegueira. Diante dessa situação, Elias fugiu, e em seguida, ele deixou seu servo e seguiu rumo ao deserto, sozinho.
O primeiro sintoma de um deprimido é o auto isolamento. Sozinhos, somos um alvo fixo para o diabo! E essa atitude tem levado muitos à ruína, à beira da morte, à própria morte
SEGUNDO SINTOMA: BAIXA AUTO-ESTIMA
(1 RS 19: 4) ...e entrou no deserto, caminhando um dia. Chegou a um pé de giesta, sentou-se debaixo dele e orou, pedindo a morte: “Já tive o bastante, Senhor. Tira a minha vida; não sou melhor do que os meus antepassados”.
Um complexo de inferioridade veio sobre Elias, o que o levou a se comparar com seus antepassados. É algo comum ao depressivo depreciar a si mesmo, culpar-se por tudo e desconsiderar sua importância pra todos!
A covardia leva o depressivo a entregar os pontos, a "Pedir pra sair!" Veja que ambiguidade: Elias foge com medo de morrer, e pede a Deus sua morte? A confusão de sentimentos e pensamentos é uma marca na vida de um depressivo, a inconstância impera. A depressão tira o rumo das pessoas, e as fazem perder a noção do perigo; veja que Elias fugiu para o deserto para salvar a própria vida, mas, deitou-se debaixo de uma árvore, e o que é mais perigoso, ele dormiu! Que esconderijo, é ou não é? Que segurança!
Há pessoas que diante dessa realidade, vivendo o que Elias viveu, flertam com a morte, e dão cabo da própria vida! Eu fiquei estarrecido com o número de suicídios provenientes da depressão. Nada mais, nada menos do que 1 milhão de pessoas se suicidam por ano no mundo, segundo dados da OMS!!!
Daí, eu te pergunto: "Foi satanás quem as matou? Não! Ele apenas mostrou o caminho, ele deu a planta do que deveria ser feito por elas diante daquele caos psicologico pelo qual elas estavam passando, baseado na sua especialidade: a mentira.
TERCEIRO SINTOMA: DESEJO DE MORRER
Ainda no versículo 4, Elias pede a Deus que o mate. Você tem ideia da quantidade de pessoas que nesse exato momento estão nesse estágio? Pessoas que estão enxergando na morte a solução para o fim de suas dores; Elias estava pressionado. Ele não estava suportando aquela ameaça!
Hoje muitos estão no corredor da morte, muitos estão com uma vergonha insuportável por algo que fizeram, muitos estão se sentindo um lixo, e lugar de lixo é na lixeira, deve ser esse o pensamento comum entre eles. Muitos estão obesos, outros raquíticos, outros inferiorizados, enfim; o que não faltam são tipos de complexos! Muitos estão vendo pessoas queridas afundadas em um mar de tristeza, e por não saberem como as ajudarem, mergulham nesse mar, como quem não sabe nadar mergulha para salvar alguém, o que vai acontecer? Ambos morrerão!
Uma característica muito marcante, e que denuncia uma possível depressão é o distúrbio alimentar. Uns comem demais, outros de menos, e essa irregularidade é um agente agravador na vida de um deprimido.
Repare que Elias estava fraco, afinal, ele andou ininterruptamente 24 horas!
Veja o versículo 5:
" Depois se deitou debaixo da árvore e dormiu. De repente um anjo tocou nele e disse: “Levante-se e coma”.
Qual era a principal deficiência de Elias naquele momento? Comida e bebida!
Deus sabia da necessidade de Elias, Ele sabia que Elias teria que sair dali, afinal, ele estava com a cabeça à prêmio! Elias precisava recuperar suas forças para prosseguir. O Senhor já havia preparado um lugar de restauração para Elias, você faz idéia de que lugar foi preparado pra ele?
Não se choque, não se escandalize, não se precipite. O Senhor preparou uma CAVERNA!!!!!
Mastigue bem antes de engolir essa informação. Pode ser que você se engasgue! Porque a caverna?
Pensemos... Lá, Elias estaria longe da visão de seus perseguidores, ele estaria desligado do mundo exterior; lá, Elias teria uma conversa restauradora com Seu criador.
Vamos deixar a análise desse diálogo pra mais tarde, juntamente com outros pontos que contribuíram para a cura, não o controle, da depressão de Elias.
Ainda em relação aos distúrbios alimentares, a fraqueza física é o fim deles. Como ocorreu com Elias, quem não come se enfraquece, e quem como demais, engorda e sobrecarrega seu corpo, e sobrecarga causa fraqueza também!
É lógico que temos que guardar as devidas proporções. Eu não estou querendo dizer que todos que estão acima do peso estão com depressão, mas, devemos analisar o histórico da pessoa. Exemplificando, a pessoa pesava 60 kg, daí, por algum acontecimento negativo em sua vida, passado um ano, ela passou a pesar 90 kg! Isso seria algo normal? Se você me responder que sim, vou te apresentar uma vertente que nos levará à certeza de que a depressão está presente na vida dessa pessoa, e ela estará ligada à esse distúrbio, ou seja; se essa obesidade não for o efeito, será a causa da depressão. Afinal, não há quem engorde tanto e em tão pouco tempo, que se sinta feliz por esse feito!
Nesse caso, de apetite descontrolado, minha visão é a seguinte: inanição espiritual. Como é que poderemos entender isso? O espírito tem necessidade de se alimentar do Pão e da Água da Vida, e diante da incapacidade de essa necessidade ser suprida, seja lá por qual motivo for, o corpo reage, mas, a incompatibilidade entre os elementos dessa cadeia alimentar gera um distúrbio onde a o corpo tenta suprir as necessidades do espírito, ou seja; analogicamente, seria como se tentássemos andar sobre o mar, e nadar em terra firme!
Deixando de falar desses sintomas, que são apenas alguns, pois, existem muitos outros; eu gostaria de mudar as perspectivas visuais dessa análise. Como? Apontando possíveis saídas dessa prisão sem muros.
Então... Vamos começar?
Pois bem, vamos identificar algumas coisas, na narrativa de Elias em fuga.
PRIMEIRO LUGAR: SABER EM QUEM CONFIAR:
Elias falou com a pessoa certa, ele orou à Deus! Muitos deprimidos, por não conhecerem Jesus, contam suas decepções, falam de suas mazelas a quem não pode fazer nada para os ajudar, muito pelo contrário, ao exporem suas vidas, correm o sério risco de tornarem-se personagens de um filme cujo ator ou atriz principais são eles mesmos, coadjuvado pelo diabo, ou seja; aqueles que foram alvo de confiança, na verdade são reprodutores de tudo o que lhes foi confidenciado, e um abismo puxa o outro!
SEGUNDO LUGAR: TER CONTATO FÍSICO
No versículo 4 vemos que o anjo tocou em Elias. Um aperto de mão, um abraço são coisas imprescindíveis para que o deprimido não perca o contato com o mundo natural. Deus poderia falar com Elias em seu subconsciente, mas, Ele fez diferente, mandou que um anjo o tocasse.
TERCEIRO LUGAR: ALIMENTAÇAO PROPORCIONAL À NECESSIDADE
Elias recebeu alimento e bebida (versículos 6 e 7), comeu e bebeu! Ele precisava se alimentar. Uma grande jornada o aguardava: 9600 horas de caminhada!
Tudo bem que o alimento ministrado à Elias, a despeito de ser físico, era de origem espiritual, ou seja; ele se alimentou do pão e da água da vida, e com a força proporcionada por esses alimentos, ele caminhou 40 dias e 40 noites! Esses alimentos só Deus pode nos prover!
QUARTO LUGAR: ATIVIDADE FÍSICA
Com a força daquele alimento Elias caminhou! O depressivo não sente o desejo de sair de casa, e essa estagnação o sujeitará à problemas físicos, tais como: atrofias e obesidade.
Caminhar, de preferência na companhia de alguém, faz parte do êxodo da depressão.
QUINTO LUGAR: EXPRESSÃO SINCERA DE SENTIMENTOS ATRAVÉS DA FALA
No versículo 9 o Senhor induz a Elias à verbalizar seus sentimentos. É lógico que Deus sabia o porquê de Elias estar ali naquela caverna! Mas, ele precisava falar. Conversar sobre o mal que nos assola a alma é uma forma de enfrentá-lo. Tem gente morrendo sufocada pelas palavras que deixaram de dizer!
No versículo 10 Elias rasga o verbo acerca de tudo o que ele estava sentindo. E Deus ouve... Ouve... E ouve!
Como se dissesse: "Acabou?" O Senhor diz pra Elias sair da caverna para o monte. Do buraco para lugares altos. Da prisão para a liberdade!
Elias estava curado... Sem antidepressivos! Sem discrepância entre tipos de fome/sede e tipos de alimentos. Elias foi alimentado física e espiritualmente, pois, ele comeu pão e bebeu água, saciando suas necessidades físicas; e, pelo relacionamento que tinha com Deus, ouviu do Próprio que, ao contrário do que ele imaginava, tinham 7000 que, como ele, não haviam se deixado corromper. Isso o alimentou espiritualmente!
Finalizando essa palavra, a transição entre a caverna e o monte mexe com o mundo espiritual. Ventos, terremotos e fogo vieram de forma pirotécnica tentar confundir Elias. Tentar, psicologicamente, fazê-lo permanecer na prisão de uma forma voluntária. Mas, a intimidade de Elias com o Pai o fez saber identificar Sua voz suave. Ela não estava no vento, nem no terremoto, e muito menos no fogo, ela estava na paz e na calmaria que veio àquele lugar. É como se os três eventos fenomenológicos descritos, representassem os momentos enfrentados por Elias nos últimos 42 dias, e a suavidade vocal de Deus após esses fenômenos, um sinal de sua cura.
A partir dali, Elias retomou suas atividades de profeta, ungiu quem tinha que ungir, fez tudo o que lhe cabia fazer e foi tomado por Deus. Não conheceu a morte!
Podemos aprender com esse episódio na vida de Elias que o controle da depressão é o máximo que podem fazer psicólogos, psiquiatras e terapeutas, mas, que a cura para esse mal só o Senhor pode nos proporcionar!
Que Deus te abençoe!!!
Por Evaldo Souza



A PERFEITA IMPERFEIÇÃO

 De repente me bateu um constrangimento... Comecei a meditar na atitude de Deus em comprar aquilo que para o mundo não tinha nenhum valor, p...