domingo, 16 de agosto de 2015

APRENDENDO A SER FILHO COM OS FILHOS






 A Palavra de Deus diz em Oséias, não me recordo a referência, que o povo de Deus tende a desviar-se Dele; ainda que clamem por Seu nome, ninguém O exalta. Esse desvio é configurado através da desobediência às Suas instruções e aos Seus mandamentos pra nós.

  O ato de desobediência praticado por nós, em todas as instâncias, praticado é pelo fato de não termos a dimensão do que estamos praticando, isto é; fazemos sem dimensionar o efeito que isso surtirá no coração de Deus, nosso Pai.
  Hoje é um dia separado para comemorações ao DIA DOS PAIS, e esse ano, tenho a dimensão da dor que Deus sente quando ignoramos Sua direção à nós, e erramos o alvo e tomamos o caminho errado.
  O que me traz essa certeza? Meu relacionamento com meus filhos!
Pai, quando teu filho te obedece, e faz o que você sempre o ensinou a fazer, o que você sente? Orgulho, alegria, satisfação por vê-lo te atendendo, valorizando tudo o que você o ensinou, correto? Agora, e quando acontece o contrário... E quando você diz: "Vai para esquerda!"
E ele vai pra direita? Será que é agradável? E quando tudo o que você temeu que ele viesse a fazer, por ele é feito? E, por ter sido feito, teu coração sangra... Teu rosto arde... Tua alma se contorce de dor... Já aconteceu contigo? Não? Então prepare-se!
Já? Dói ou não dói? Dói, não é? Eu sei que dói!
Estou vivendo dores provenientes dessa fonte... Dores agudas, constantes, terríveis... Dores que estimulam o choro, o desejo de voltar no tempo e tentar mudar a posição de algumas peças desse grande quebra-cabeça chamado VIDA.
O que faremos, pois, diante dessas coisas? Executamos as punições cabíveis ao erro cometido ou transportamos o mesmo para o nosso relacionamento com nosso Pai?
Estive em meio à esse grande dilema nesses últimos dias, e me vi nessa bifurcação. Decidi optar por uma dessas opções... Decidi colocar Deus em meu lugar, e me pôr na posição do filho que errou! O que foi que eu descobri? Na mesma medida em que somos decepcionados, somos decepcionantes!
Como cheguei à essa conclusão? A dor que senti pela decepção sofrida, é a mesma que causei pela decepção provocada. Em suma, a dor que sentimos quando nossos filhos erram conosco, é a mesma dor que Deus sente quando erramos com Ele!
Sendo assim, quem sou eu pra execrar alguém, sendo eu execrável? Com isso, decidi perdoar a dor que sofri, por entender que a dor que causo à Deus por desobedecê-Lo, o faz chorar também... O machuca também... Lhe traz sofrimento!
Portanto, pais, que pensam ou já decidiram desistir de seus filhos, não façam isso! Sintamos através da dor que nossos filhos nos causaram ou estão nos causando, a dor que Deus sente a cada ato de desobediência que cometemos contra Ele. Assim, pensaremos mais antes de continuarmos errando.
Esse é o raio-x do meu coração hoje... A impressão da minha alma... A minha decisão. Feliz dia dos pais!
Por Evaldo Souza

sábado, 15 de agosto de 2015

O FRUTO DA INCONSTÂNCIA



Existem determinadas situações pelas quais passamos, que nada mais é do que a manifestação da Palavra, como se tudo o que está registrado nela saltasse das páginas e fizesse de nós os personagens.
Tem algo que me chamou à atenção na Bíblia, que explica o porquê de eu estar passando alguns apertos na minha vida...
Os israelitas sempre foram inconstantes no que tangia à servir ao Deus Vivo. A Palavra diz em Ap. 3 que o Senhor repreende e castiga a todos quantos Ele ama... Isso me leva a crer que os inimigos que permaneceram no encalço de Israel no deserto, estavam ali para serem instrumentos de repreensão àquele povo tão cheio de altos e baixos... Cada vez que Israel perdia o foco de quem era Deus, o Senhor trazia a eles a imagem de quem eles eram, a saber, um povo sem raiz, que era levado pela inconstância de coração.
Eu te digo hoje que eu posso entender esse povo, me identificar com seus atos e ver através dos acontecimentos cotidianos que os que me perseguiram outrora, não foram afastados de vez... Eles estão no meu encalço esperando a manifestação da inconstância peculiar a nós seres humanos. O servo é aquele que serve, seja ele bom ou ruim... Ele faz por subordinação. E se ele não o fizer, receberá a punição de seu Senhor. Agora, o Senhor diz que somos mais do que servos, somos seus amigos!!! O servo faz o que o seu Senhor manda, mas, o amigo faz o que o Senhor faz. Com isso, eu tenho aprendido, porém, ainda não praticado, que preciso ser amigo de Deus, e não servo apenas... Na condição de amigo eu o agrado quando sigo seus passos, já na condição de servo apenas, eu o desobedeço quando coloco o meu orgulho ou as minhas razões acima de suas vontades.
Estou sentindo satanás fungar no meu pescoço doido prá ser instrumento de punição sobre minha vida...
Preciso voltar ao início de tudo. Onde a voz de Deus era tão real, e onde a Sua palavra queimava em meu coração.

PREPARAR... APONTAR... FOGO? (Jo 8:3-11)

João 8: 3
Então os escribas e fariseus lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a no meio de todos, 4. disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. 5. Na Lei, Moisés nos ordena que tais mulheres sejam apedrejadas. E tu, que dizes? 6. Eles diziam isso para colocá-lo à prova, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. 7. Mas, como insistissem em perguntar, ergueu-se e disse-lhes: Quem dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela. 8. E, inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. 9. Ao ouvirem isso, todos foram saindo um a um, começando pelos mais velhos; e ficaram apenas Jesus e a mulher, em pé no mesmo lugar. 10. Levantando-se e não vendo ninguém senão a mulher, Jesus lhe perguntou: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? 11. Ela respondeu: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não peques mais.
Esse texto é bem emblemático no que tange à posição de Jesus em relação ao pecador. Contextualizando essa passagem, Jesus ensinava ao povo no templo, acerca da Palavra. De forma impetuosa uma indagação veio à minha mente: "Naquele momento, sobre o quê estaria Jesus ensinando?"
Junto com essa pergunta, me veio a resposta: "Sobre adultério!"
Sobre que perspectiva Jesus estaria falando... Da lei ou da graça? Se fosse da lei, o povo não o desafiaria à cumpri-la ali, naquele instante. Sinto em meu coração que a graça estava sendo anunciada ali... Graça que espanta e escandaliza aqueles que se acham juízes, ignorando assim a palavra que diz que não há um justo sequer nesse mundo.
Daí, Jesus ficou diante daquilo que ele falava, de forma literal... Era como se seu ensinamento estivesse sendo ilustrado diante dos olhos de todos. Certamente, as palavras de Jesus não foram aceitas... Perdão... Segunda chance? Que absurdo! Deveria ser esse o pensamento predominante entre os religiosos presentes.
Concernente à tudo o que ensinamos tendo a Palavra como base, Deus trará a ilustração e a oportunidade de vivermos o que ensinamos, se ainda não vivemos. Nesse ponto de vista, aí dos hipócritas, que apontam os erros alheios, condenam, querem que a lei seja cumprida, mas, em grande parte dos casos, são tão ou mais errados do que os alvos de sua condenação.
As pedras nas mãos dos acusadores aguardavam a resposta do cérebro baseada no que seus ouvidos ouviriam de Jesus em relação àquela cena. Uma mulher foi flagrada adulterando. E se Jesus dissesse : "Cumpra-se a lei!"
Ele estaria contradizendo a graça por Ele pregada. E se Ele dissesse: "Solte-a!" A lei estaria sendo desrespeitada. Logo, uma arapuca havia sido armada contra Ele. Mas, a lei aponta para o uso da inteligência, ou seja; pode ser friamente aprendida, decorada. Já a graça não pode ser reconhecida através do intelecto, mas, pela sabedoria, pela revelação vinda do alto, e essa, só Deus pode nos conceder.
Todos pensavam estar prestes a derrotar a Jesus na incompatibilidade entre a teoria e a prática ensinadas por Ele, certamente por acharem que eram baseadas em coisas naturais, inteligência, enfim...
Mas, Jesus não agiu assim, Ele usou algo que falta em grande maioria dos crentes nesse planeta: Ele usou a sabedoria que vem do alto, aquela que não pode ser comprada nem aprendida, mas, doada. É o que precisamos ter para calarmos a boca dos acusadores, que se esquecem de que apontarmos o erro alheio com o intuito de condenar, nos tira o direito de errar.
Com uma única frase de sabedoria Jesus desarmou aqueles que estavam prontos para cumprirem a lei, mas, como cumprir a lei diante Daquele que veio receber sobre si a punição da mesma? A Graça estava ali encarnada, pronta pra ser derramada. Jesus ali, mostrou que tinha um compromisso: receber as pedradas que não foram dadas naquela pecadora.
E hoje? Será que tem sido assim? Acho que não! Se tratássemos os nossos erros tal qual tratamos o erro alheio, certamente seríamos uma nação de suicidas! Afinal, matamos os soldados feridos na batalha da vida, pra que não tenhamos o trabalho de cuidá-los, tratá-los, até que se ergam e cuidem de outros que estiverem passando pela mesma situação.
Aquelas pedras que foram soltas ao chão diante daquela mulher, estão nas mãos de muitos de nós, servos... Preparamos, apontamos e... Fogo!
Que queime no inferno aquele que errou!
Jesus não nos ensinou o caminho da morte, e sim o da vida. Da mesma maneira com que Ele desarmou aqueles religiosos, Ele quer nos desarmar. E isso nada tem a ver com o que muitos de nós temos feito. Temos atirado as pedras da acusação, do desprezo e da imperdoabilidade.
Pra concluir essa palavra, deixemos cair as pedras do juízo no chão, pois geram morte, e acolhamos, não acoitemos, aqueles que por influência, seja lá de quem ou de onde, erraram o alvo e estão debaixo do jugo da culpa, com o intuito de gerarem vida, pois um dia fomos gerados e por isso vivemos.
Quem não tem pecado que atire a primeira pedra!

A PERFEITA IMPERFEIÇÃO

 De repente me bateu um constrangimento... Comecei a meditar na atitude de Deus em comprar aquilo que para o mundo não tinha nenhum valor, p...