quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
RETENDO A FÉ E A ESPERANÇA
"Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e ás boas obras,
Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (Hebreus 10:23)
Reter a esperança... O verbo reter significa não deixar passar, guardar ou conter, entre outros sinônimos. Nesse caso, esperança e fé têm a mesma essência: Jesus!
O autor de Hebreus toca em um ponto muito atual hoje em dia, quando ele se refere àqueles que
deixam suas congregações. Se perguntarmos a qualquer cristão qual é a sua esperança e a sua fé, certa e óbviamente teremos como resposta: Cristo. Agora, se analisarmos muitos desses mesmos cristãos, nos depararemos com uma realidade antagônica, visto que muitos deixam suas congregações por não concordarem com atitudes e direções de seus líderes, ou até mesmo por não gostarem ou estarem magoados com alguém. Daí, eu retoricamente pergunto: "Agir assim é reter a fé e a esperança?"
Eu estarei sendo hipócrita se disser que nunca agi assim... Essas atitudes brotam da velha e morta criatura que a todo momento dá sinais de que quer ressuscitar...
As coisas velhas se passaram, eis que tudo se fez novo... O que passou? E o que se fez novo em nós? O tempo de agirmos autonomamente passou, e fez-se nova a forma com a qual enfrentamos as oposições e agimos diante das adversidades, impulsos e tentações.
Agora agimos não mais autonomamente, e sim na dependência do Espírito daquele que recebemos como Senhor das nossas vidas. Mas, depende de nós, mantermos a velha criatura morta ou autorizarmos a sua ressurreição! Muitas vezes damos mostras da dimensão real daquilo que verdadeiramente sentimos em relação a Deus e Suas promessas. Como? Quando diante da decepção sofrida no relacionamento vertical, nos enclausuramos e escolhemos ir para o deserto sem sermos impelidos pelo Espírito.
Ir para o deserto conduzido por Deus é ir para a sala de aula, por outro lado, irmos por conta própria é voluntariamente nos deixarmos ser conduzidos pelo diabo, tendo em vista que essa ida será o produto de um sentimento que não vem do Senhor. Ir pro deserto conduzido pelo diabo é ir para um local de desova, é fazer parte de uma fábrica de homens-bomba (aqueles que morrem e levam um monte consigo). Isso não é reter a fé ou esperança!
Prá terminar, temos promessas vindas de alguém cujo nome é Fidelidade... Então, vamos confiar no autor dessas promessas, agindo de forma a respaldar nossa confiança, ou vamos "meter o pé" da igreja por conta de A ou B? Consideração, estímulo às boas obras, conscientização acerca da proximidade da volta de Jesus, enfim... Esses têm que ser os nossos atos no dia-a-dia. É assim que escaparemos da iminente ira de Deus contra satanás e seus seguidores.
Lembremo-nos de algo: O inferno não foi criado para nós, mas, para satanás e seus demônios... A nossa
expectativa deve estar na volta do Messias e não no fogo do juízo de Deus contra os filho da desobediência.
Então... Vamos considerar essas palavras?
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