sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

MEU DEUS... QUE ENJÔO!!!!!!




"Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." (Ap 3.16)

    Podemos associar o ato de vomitar à algumas ações, como por exemplo: Rejeitar, expelir, reagir, enfim... Acho que esses três atos formam uma base sólida de respaldo à palavra que pretendo esboçar nas próximas linhas.
    Por que vomitamos? Já parou prá analisar os motivos que nos fazem cometer tal ato? A rejeição àquilo que ingerimos. É assim no trato com pessoas ou situações. Às vezes somos levados a uma bifurcação cujas opções da mesma é reagir na mesma proporção à forma como somos tratados, ou engolir sapo de pernas abertas, ou seja; daí vem os enjoos da vida, quando engolimos a seco coisas que nos falam, coisas que machucam! Quantas vezes já não fizemos isso com o Senhor? Quando somos expostos a esse tipo de situação, podemos entender o mal que cometemos contra o nosso Pai, seja no agir ou no falar.
     Pois bem... Ultimamente tenho meditado acerca da predição de Jesus à igreja de Laodicéia, que estava imersa num mar de sentimentos que denotavam independência de Deus. Tal posicionamento por parte daquele povo estava causando náuseas no Senhor, a ponto de Ele dizer: "Estou passando mal... Vou vomitar!!!"
    Deus estava reagindo à atitudes... Ele estava prestes a rejeitar aquela igreja acomodada e auto-suficiente... Ela seria expelida mais tarde! Por mais que essa linguagem metafórica pareça algo incompreensível, a vida se encarrega de nos mensurar um pouquinho daquilo que Jesus sentiu, não mais em forma de metáfora, mas, de maneira clara e natural. Como? Deixe-me tentar explicar...Há meses venho lidando com situações pessoais que têm me entristecido muito... Têm minado os frutos espirituais adquiridos no decorrer de minha vida cristã. O que isso tem a ver com as náuseas de Deus? As náuseas que eu tenho sentido em relação ao mensageiro de satanás enviado para me esbofetear... O espinho que tem furado minha alma a ponto de despertar em mim o desejo de fazer justiça com as próprias mãos. Isso é certo? Você deve estar retoricamente se perguntando... Eu digo que não! Sei que o ato de perseguir é inerente ao diabo, e o de ser perseguido (seja lá qual for a natureza da perseguição) é um sinal autenticativo de que somos discípulos do Grande Mestre. Mas, mesmo de posse dessa consciência, é uma luta ferrenha espiritualizar a agressão que sofremos de forma tão natural.
     Assim como Deus sentiu ânsia de vômito diante do mal que Laodicéia lhe causara, eu sinto vontade de vomitar quando sou traído pelo impulso de falar do que eu tenho vivido cotidianamente. Por favor, guardemos as devidas proporções, não tenho por objetivo usar ao Senhor como objeto de comparação... Ninguém tem esse direito! Apenas gostaria de expressar que posso imaginar, ainda que de forma super-hiper-superficial, que passei a entender, através do meu momento atual, o porquê de Deus sentir-se enjoado diante daquela igreja.
    Senhor, preciso de uma dose espiritual de Plasil! Não tenho o direito de vomitar ao pensar ou falar de alguém... Afinal, sou tão falho! E mesmo assim tu me suportas a ponto de me dar o que eu não mereço (Graça), e me livrar do que eu merecia (Misericórdia).

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