Eu quero, através desse relato, engrandecer o
nome do Senhor em relação a algo que me aconteceu no último dia de 2014, e que
foi testemunhado no mesmo dia, mas, que eu quero trazer à tona novamente, 6
meses depois. Fique atento, pois, o poder de Deus se manifestou sobremaneira em
minha vida e na vida das outras 7 pessoas que comigo estavam. Leia esse
testemunho:
A Palavra diz que os anjos do
Senhor acampam-se ao redor daqueles que O temem e os livra. Essa passagem nunca
foi tão bem compreendida como está sendo agora!
Há algumas horas algo aconteceu que cientificamente seria impossível de
acontecer. Um fenômeno natural muito comum nos noticiários, e que ontem
(30/12/2014) fez quatro vítimas fatais: a queda de um raio. O que foi que
aconteceu de tão inacreditável relacionado a isso?
Hoje é dia 31/12/2014, ou seja;
o último dia do ano... Dia do aniversário de um amigo e irmão em Cristo. Por
ocasião dessa data, fui convidado por ele para um churrasco de comemoração.
Algo muito natural ser convidado para um churrasco, atender ao convite
e comparecer, não é verdade? E estando lá, comer, beber, brincar, zoar, enfim;
desfrutar da comunhão entre amigos e irmãos.
O que é natural discerne-se naturalmente, mas, e quando em meio a
momentos como esse, de comemoração, de alegria e de comunhão algo sobrenatural
acontece, como agir? Tentando ver onde Deus se encaixa nele.
Tenho padecido por uma crise de
inspiração para falar daquilo que Deus pode fazer em prol do ser humano. Como
se falar de tudo o que Deus fez, faz e fará fosse algo difícil!
Difícil não é escrever ou
falar sobre isso, o difícil mesmo é se inspirar para tal ato. Essa sequidão não
é fruto da escassez de água, e sim fruto da falta de forças para beber dela. A
Palavra é a fonte de água-viva, porém, não é a fonte que deve vir até nós, mas,
somos nós quem devemos ir até ela. Cabe a nós apenas beber daquilo que está
constantemente sendo jorrado gratuitamente.
Só compreende isso quem já
sentiu sede e a despeito desse sentimento não conseguiu transformar isso em
ação, que ação? Beber! Esse era eu até essa tarde antes de relatar algo que
aconteceu comumente aos presentes nesse fatídico churrasco comemorativo.
Algumas pessoas já haviam ido
embora, ficaram apenas 8 pessoas. Uns comiam, outros bebiam, outros dançavam e
eu descansava sentado sobre uma cadeira. Estava muito quente, muito
calor... E a temperatura nos levou a tomarmos banho de balde num latão de
água... Depois de alguns baldes de água sobre mim, dei uma pausa por conta da
chuva que começou a cair torrencialmente naquele lugar. Por conta da mesma,
assentei-me à porta, todo molhado e sem camisa, quando de repente algo
aconteceu: Caiu um raio a meio metro de mim e de todos os presentes. Oito
testemunhas presenciaram, em meio a tanta naturalidade, algo sobrenatural. A
queda de um raio? Não! A anulação das consequências dessa queda.
Como mencionei no princípio, ontem quatro pessoas morreram numa praia em
virtude da queda de um raio. Isso aconteceu em São Paulo. Hoje, no Rio de
Janeiro, no município de São João de Meriti, caiu um raio. Não estávamos na
praia, nem embaixo de árvores, nem em campo aberto... Estávamos em um lugar que
é fruto do cumprimento das promessas de Deus na vida de um servo Dele.
Estávamos na fábrica do Jorginho da Etiene, o aniversariante do dia.
Eu comecei essa dissertação com
um versículo citado por ele momentos após esse acontecimento. Mas, outro
versículo me sobreveio antes desse: “As misericórdias do Senhor são a causa de
não sermos consumidos.”
Paremos e pensemos... O fato de
entrarmos em crise, seja ela existencial ou religiosa, faz de nós merecedores
de algo? Claro que não! Muito pelo contrário, isso expõe o quão ingratos
somos... O quão despercebido somos acerca de tudo o que por nós é feito a todo
o momento por Deus.
Retoricamente eu te pergunto:
“Pode um raio cair a um metro de alguém e não causar dano algum, lembrando que
ontem quatro pessoas perderam suas vidas por conta disso?” Pode. Quando Deus
quer, tudo é possível! Ainda que isso vá
contra aquilo que merecemos pelos nossos atos.
Não passamos de miseráveis... Muitos
de nós somos tão pobres que tudo o que temos é dinheiro. Dizemos que amamos a
criação, mas, ignoramos os necessitados e destruímos nosso planeta. Onde está a
coerência entre o nosso discurso e a nossa prática? Em lugar algum, pois ela
não existe. Já pensou se fossemos tratados por Deus segundo o nosso
merecimento? Coloque-se no foco... Já
pensou se Deus te desse o que você merecia? Não responda, pois eu também não
tenho coragem de responder. Pois teríamos que dizer: “SOU DIGNO DE MORTE!”
Essa seria a nossa sentença se
em nosso lugar o Senhor Jesus não tivesse a recebido. Por que não morremos?
Porque Jesus morreu por nós, isso é graça! Por meio dela condenados são
absolvidos e mortos ressuscitados, dívidas são pagas e o saldo passa de
negativo a positivo, pois recebemos uma herança incalculável. Por essa graça
fui salvo, e isso não veio de mim, é dom de Deus!
Ao fazer uma
reflexão acerca do ano que estava terminando (2014) eu pensei e disse por
diversas vezes: “Esse ano não foi bom!”. Mas, diante desse verdadeiro milagre,
eu não tenho dúvidas em dizer: “Foi o melhor ano da minha vida!”. Pois, no
apagar das luzes recebi de Deus a chance de prosseguir vivendo, de ter recebido
de Deus uma oportunidade de fazer a diferença nesse planeta. Isso sem contar
que hoje minha esposa estaria de luto por mim e pelo nosso primogênito, que
estava comigo na ocasião!
O que diremos, pois,
acerca dessas coisas? A graça do Senhor foi manifesta em nosso favor, a mim e
aos que comigo estavam, aniquilou o que merecíamos, e fez prevalecer a
vontade de Deus. Que vontade? Manter-nos vivos. À Ele a glória pra sempre... Amém!!!
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