sexta-feira, 3 de outubro de 2025

O SENHOR DIZ... (Jeremias 9:23-24)



O SENHOR DIZ... (Jeremias 9:23-24)

23] O Senhor disse: — O sábio não deve se orgulhar da sua sabedoria, nem o forte, da sua força, nem o rico, da sua riqueza. [24] Se alguém quiser se orgulhar, que se orgulhe de me conhecer e de me entender; porque eu, o Senhor, sou Deus de amor e faço o que é justo e direito no mundo. Estas são as coisas que me agradam. Eu, o Senhor, estou falando.

  A vida me ensinou que o que preferimos em nome de Deus, baseado em Sua Palavra, tem que passar pelo crivo da verdade. Se falo de algo que vivi, logo sei do que estou falando, consequentemente estarei dizendo a verdade. Por outro lado, quando falo de algo, baseado em teorias absorvidas de outrem, como poderia atestar que o que digo é verossímil? 

  Não tem como eu explanar meu entendimento acerca do que Deus diz nessa base bíblica, sem que exponha algo sobre mim, acerca de quem sou e do que devo ser.

  Quando friso que nossas palavras têm que passar pelo crivo da verdade, quero dizer que aquilo que falamos aos outros como forma de instrução e/ou ensino, só surtirá o efeito desejado se o teor da mesma estiver acompanhado da verdade que tem que respaldá-la. Por que tem que haver respaldo do que falamos no que vivemos? Pra que saibamos do que estamos falando!

  Os hipócritas utilizam palavras inexperientes para exortar, direcionar, ensinar, etc. Contudo, a vida os expõe, pois dizem para seus ouvintes não fazerem algo que eles fazem quando ninguém os vê. Quando apontam a direção àqueles que os ouvem, cuja mesma é o contrário da que eles caminham. Quando ensinam o que eles mesmos não sabem!

  Devemos zelar pelas nossas palavras, observando se aquilo que falamos é verdade vivida ou ouvida. Precisamos sentir o que proferimos, e isso aponta pra algo muito sério: AQUILO QUE FALAMOS DEVE SER FRUTO DO QUE VIVEMOS OU SERÁ FRUTO DO QUE VIVEREMOS, PRA QUE PRODUZA O RESULTADO EQUIVALENTE.

  Em suma, melhor será falar das nossas experiências do que ter que vivê-las depois. Pois o CRIVO DA VERDADE será dado sem dó. Logo, perdoemos ou peçamos perdão, antes de falarmos que temos que perdoar... Do contrário, viveremos situações onde teremos que exercer aquilo que ensinamos. E isso é só um exemplo!

  Quanto ao cerne do que o Senhor diz acima, que tipo de orgulho temos cultivado? Ao que temos, ao que sabemos, ao que somos? Ou ao que fazemos em relação à Ele? Temos O buscado? Temos O conhecido? Estou usando a 3° pessoal do plural nessas indagações porque sou o primeiro da fila!

  O motivo pelo qual discorri acerca da verdade que deve respaldar o que falamos é justamente isso: NÃO TENHO ME ORGULHADO PELOS MOTIVOS CORRETOS (nem pelos incorretos, segundo esse versículo). 

  Fazendo uma autocrítica sobre a forma como tenho me relacionado com Deus, concluo que estou muito aquém do que deveria estar. Não sou rico, logo não posso me orgulhar de riquezas materiais, não sou um poço de sabedoria, e não sou forte a ponto de me vangloriar e me achar intransponível. Mas, não tenho buscado a Deus a ponto de conhecê-Lo, e com isso entender seus desígnios pra minha vida.

  Te convido a juntar-se a mim nessa missão de, como que diante de um espelho, indagar a si: "QUEM É VOCÊ?"
Deus fala ao indivíduo, a despeito de ser ouvido pelo coletivo. Logo, cada um ouve a mesma coisa, só que de forma diferente... Cada um lê a mesma coisa de maneira distinta em sua interpretação. Agora sim, indago retoricamente na terceira pessoa do singular:
"VOCÊ SE SENTE ORGULHOSO DA TUA SABEDORIA, FORÇA E RIQUEZA? VOCÊ É DETENTOR DESSAS COISAS? OU TEM SE ORGULHADO EM BUSCAR E ENTENDER A DEUS?

Ditas essas coisas, uma coisa eu falo, eu não estaria publicando essa palavra, se não estivesse voltado à mudar essa realidade. E isso é pessoal e intransferível. O SENHOR DISSE... E CONTINUA DIZENDO!!!

Por Evaldo Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ESPERANÇA

ESPERANÇA (Os Arrais) Que miserável homem que sou, que me tornei Mendigo o pão que antes sobrava e que era meu No desapontamento...