sexta-feira, 3 de outubro de 2025

TRANSCENDENTE LEI


Meditando sobre a atrofia e improdutividade de alguns ministérios, a questão do não crescimento ministerial é muito subjetiva, se observarmos o fato de que o número de pessoas não quer dizer que um ministério esteja crescendo, mas, inchando, e inchaço aponta pra enfermidade, um ministério numeroso pode estar cheio de membros doentes. Por outro lado, um ministério pequeno tem seu crescimento explícito pela vida de quem o integra.

O que determina o crescimento ou adoecimento de um ministério é o que está sendo feito através dele, ou seja, se seu líder estiver fazendo dele um meio de tosquiar as suas ovelhas, isso vai gerar doença e morte, agora, se o ensino for verdadeiro, isso gerará transformação na vida da membresia, individual e coletivamente.

Pra terminar, vou usar a tomada de Ai, posteriormente à conquista de Jericó.
Jericó foi a primeira cidade a ser conquistada pelos israelitas, e Josué recebeu diretrizes pra que aquele trabalho fosse feito: O ouro e prata que fossem tomados como despojo estavam consagrados ao Senhor e os demais utensílios e objetos deveriam ser queimados. As riquezas eram de Deus, e as outras coisas haviam sido amaldiçoadas, por isso deveriam ser incineradas.

Acã, integrante dos israelitas, tomou para si, dos despojos, uma capa babilônica e os metais consagrados ao Senhor. Passada essa batalha vencida, veio a próxima: a tomada de uma cidade chamada Aí.

Proporcionalmente menor e menos fortificada do que Jericó, os israelitas consideraram essa batalha mais fácil, e dispuseram um número menor de soldados. Resultado? Tomaram uma surra! Perderam contingente! Não entenderam o que estava acontecendo.
Josué buscou em Deus o motivo pelo qual Israel, mesmo superior, não prevalecia naquela batalha, e Deus trouxe a revelação. O exército estava amaldiçoado pelo que havia retido na última batalha. Era preciso que o anátema fosse descoberto e retirado do arraial.

Josué então foi passando um pente-fino em tribo por tribo, família por família, até chegar no autor do ato. Chegando nele, o ato foi confessado, os utensílios sagrados restituídos ao tesouro e os amaldiçoados direcionados ao fogo, fora do arraial. Tomadas essas medidas, Ai foi conquistada e Acã apedrejado com toda sua casa, ou seja; ele sofreu o rigor da lei.

Hoje não vivemos pela lei, mas, pela graça que nos substitui na hora de seu cumprimento: Jesus recebeu a punição direcionada àquele que falhava. Por isso não ocorre o extermínio da igreja, pois nela é onde está um gigantesco foco de corrupção por parte de alguns líderes, que vêem em seus liderados uma oportunidade de ganhos exorbitantes, que custeiam suas vidas de luxo e riquezas.

Coré, Datã e Abirão (rebeldes); Hofni e Finéias, filhos de Eli (devassos, imorais); Nadabe e Abiú (profanos); Ananias e Safira (hipócritas) são exemplos do rigor da lei, e nos dão a dimensão do que Jesus fez pela humanidade: recebeu esse rigor em si nos substituindo, pagando o preço que era pra nós pagarmos!

Hoje, muitos se valem dessa "segurança" em não morrer pelos seus atos ilícitos, tendo o foco nessa vida, não na vindoura. Porém, há um momento em que a justiça de Deus se manifesta, quando não há mais possibilidade de arrependimento... Quando o coração se cauteriza de forma irreversível, a ponto de Deus executar Seu juízo. Afinal, Deus é amor, mas, também é fogo consumidor!

Termino essa reflexão citando uma palavra: Deus não se deixa escarnecer, aquilo que o homem plantar, ceifará.
A lei da semeadura transcende a religiosidade, a espiritualidade e se cumpre em todas as situações. Duvida?
Pague pra ver!!!

Por Evaldo Souza

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