terça-feira, 31 de março de 2020

"ENTÃO ME TIRA O MEDO…"


Ouvindo a música 'É TUDO SOBRE VOCÊ', do Ministério Morada, fui conduzido à Êxodo 20:18-21 onde está relatado que Moisés era o mediador entre Deus e o povo. Contextualizando, o Senhor anuncia os 10 mandamentos à Israel e, em seguida marca um encontro com o povo. Daí, o povo diz a Moisés pra que ele falasse em vez de Deus, pois, temiam morrer.

O que desencadeava esse sentimento em Israel? Fiquei meditando acerca disso durante o banho, e cheguei a uma conclusão: a auto-condenacão. O sentimento que havia dentro de cada um emergia da consciência pesada, por conta da ira que eles haviam provocado em Deus durante a caminhada compreendida entre a saída do Egito até aquele momento.

Murmurações e mais murmurações, desconfiança no Senhor, mesmo diante de tantos sinais e maravilhas operados na presença do povo.

No fundo no fundo, o povo sabia que era vacilão! Então… Como se apresentar diante de Deus sabendo que Ele sabia de todas as falhas que cometeram? O medo de serem consumidos pela santidade de Deus aflorou em todos naquele momento, a ponto de eles rejeitarem o encontro com o EU SOU.

E hoje… Será que isso ainda acontece? Eu digo que sim! Os tempos são distintos, mas, muita gente tem medo de se achegar a Deus por medo de ser castigado após terem suas iniquidades ou pecados expostos.

Mas, hoje existe um mediador que se entregou como moeda de troca, pra que a morte que operava nos tempos de Moisés (morte de animais substituindo o homem pecador) não nos alcance mais, e nem tenhamos mais que pagar pelos nossos pecados. Hoje não dependemos mais de sacrifícios de animais, ou seja; sacrifícios perecíveis, visto que um novo pecado implicaria em um novo ritual de remissão.

Jesus é o Cordeiro provido pelo Pai para nos livrar da morte (como fez com Isaque). E pra que tenhamos essa certeza (coisa que os comandados de Moisés não tinham) precisamos exercitar o contato com a Palavra que nos garante essa imperecividade sacrificial. Do contrário, seremos como aquele que vê sua imagem no espelho, e da mesma esquece após sair de diante dele.

Que saia de nós o medo, e dê lugar a certeza, advinda do arrependimento, de que se pecarmos temos um advogado para nos defender através de provas incontestáveis, de que nossa culpa já não existe mais. Que provas? As marcas citadas por Tomé, que o condicionava a crer ou não na Cristo ressurreto. Daí, poderemos fazer como Pedro: Ir ter com Jesus em meio a tempestade, sem medo de por Ele ser morto, mas, com a certeza de que se pela tempestade perecermos, Ele nós estenderá a mão e nos trará à tona.

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