terça-feira, 2 de junho de 2020

ECO NÃO... VOZ!!!


Eu relutei em me posicionar acerca desse assunto, mas, não tenho vocação pra ser eco de ninguém, prefiro ser uma voz: VOZ DO PENSAMENTO.

É revoltante a imagem do NEGRO George Floyd sendo assassinado por um policial BRANCO. Você deve estar intrigado com o realce ao me referir ao tom de cor da pele dos envolvidos nesse triste episódio.

Eu tenho certeza de que não apenas negros, mas, brancos, asiáticos, etc... sentiram a mesma tristeza e revolta diante das cenas de horror desse referido homem sendo asfixiado até a morte por aquele policial. Independente dos motivos, ninguém tem o direito de agir assim. Esse é um ponto.

Agora, eu quero destacar um outro lado desse incidente: a fomentação do ódio por parte da imprensa. Repare no teor da seguinte manchete:

"HOMEM NEGRO É ASFIXIADO ATÉ A MORTE POR POLICIAL BRANCO"

Eu deixo uma pergunta no ar acerca dessa manchete: Se fosse o contrário, ou seja; um policial negro asfixiando um homem branco, será que seria dada a ênfase na cor da pele dos personagens envolvidos? Eu digo que não, sem medo de errar!

Eu vejo grande parte da mídia hoje a serviço da política que a financia. O que acontece aqui no Brasil hoje, acontece em outras partes do mundo também, a saber: a informação como forma de desinformação. Pra fazer com que o público não saiba discernir acerca da realidade na qual ele está vivendo.

Como eu destaquei no começo dessa dissertação, é revoltante o que aconteceu. Assim como é revoltante a fermentação exercida pela mídia sobre o fato. A amplificação do mesmo... O emprego de adjetivos relacionados às partes envolvidas, enfim, uma clara intenção de apagar as chamas causadas por esse episódio lamentável, não com água, mas, com gasolina.

O racismo é algo muito gritante e explícito nos USA, ao contrário do Brasil, onde o mesmo acontece de forma velada, sutil... O racismo é uma fagulha que necessita de combustível pra se tornar um incêndio.

A replicação de manchetes capiciosas como a que foi destacada no início desse texto é a responsável pela onda de protestos pelo mundo. Engraçado que a violência utilizada pelos protestantes é tão ou maior do que a origem do fato que a gerou. Eu vejo um grupo de comunicadores com os cérebros de uma multidão interligados a uma matriz cerebral, que exerce o controle sobre os mesmos. Uma massa sendo manobrada por um motivo que não tem nada a ver com a morte de alguém, mas, com o intuito de causar instabilidade política. Lembra do "MARIELLE: PRESENTE"? 

Assim como transformaram o cadáver de MARIELLE em bandeira (tendo o do motorista como haste), um grupo está fazendo o mesmo com George Floyd. Não... Não me refiro à comunidade negra espalhada pelo mundo, eu me refiro àqueles que a usa de forma escusa, que utilizam o ódio que os move, como matéria-prima de destruição. Por que agem assim? Porque a repercussão produz dinheiro... Vende jornal, vende assinaturas, dá audiência, enfim, estamos cansados de ver isso acontecer aqui!

Assim como a mídia brasileira não está nem aí pra MARIELLE (já a esqueceram!), a mídia americana não está nem um pouco preocupada com o homem assassinado, mais vale pra ela a repercussão, os efeitos do fato a partir de uma narrativa voltada à revolta popular.

Finalizando essa explanação, volto-me para nosso Brasil... Para a nossa imprensa, que reputa terroristas como sendo democratas, que reputa famílias (mulheres e crianças também) vestidas com as cores da nossa bandeira, como sendo anti-democráticos. Ora, vão pro inferno, malditos!!! As imagens falam por si só, e mostram quem é quem nessa batalha iminente, que não poderá ser vencida com flores, visto que o modus operante dos "democratas" pede o emprego da força nesse embate.


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